segunda-feira, 26 de abril de 2010

''Psicólogo diz que bullying começa em casa''








Ao proferir palestra sobre Bullyng Escolar – Causas e Conseqüências Psicológicas, em João Pessoa, o psicólogo José Augusto Pedra disse ontem (29) que se percebe muita insegurança no envolvido com bullyng. A insegurança está atrelada a uma série de fatores gerados no próprio lar.

Pedra foi um dos principais palestrantes do I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar e Incentivo à Cultura de Paz, aberto na noite de sexta-feira (28), no Centro de Convenções Cidade Viva, no Bessa, Capital. O evento reuniu cerca de 900 pessoas, entre autoridades, estudantes e educadores.

Na palestra, Augusto Pedra observou que aquele que não se sente o filho predileto, se sente o filho rejeitado, mesmo que os pais não o tenham rejeitado deliberadamente. O psicólogo elencou uma série de necessidades básicas das crianças, como segurança existencial, emocional e afetiva; significado e limites.

Segundo ele, segurança existencial, emocional e afetiva só tem quem se sente amado. Explicou que a memória registra, privilegiadamente, as experiências com maior carga de emoção. Assim essas emoções que estão registradas na memória são reutilizadas como forma de se reconstruir uma nova cadeia de pensamento geradora de novas emoções. E a necessidade de segurança que está diretamente ligado à necessidade de se sentir amado interfere diretamente na auto-estima da pessoa.


''Espanha cria programa para detectar o bullying escolar''

Novo programa informático detecta, com eficiência, os alunos mais propensos a agredir e os mais suscetíveis a serem vítimas de bullying, uma forma de pressão social dentro das escolas, praticada pelos próprios alunos.

Trata-se de um questionário em que os estudantes respondem anonimamente. Isso permite que eles não tenham medo de contar o que sabem. O software já foi instalado com sucesso em 150 centros de ensino da Espanha.

Hay estrategias de prevención para prevenir la violencia en la escuela?

Sí Varios países, incluyendo Portugal, han puesto en marcha programas de intervención en el problema de la intimidación, que incluye la participación conjunta de toda la comunidad escolar en un esfuerzo por crear conciencia del problema, promoviendo un mayor apoyo para los delincuentes y las víctimas. Algunas de las metodologías que han demostrado ser efectiva a través de pasar la visualización y análisis de videos, estudios de casos, el drama / juego de roles, lluvia de ideas acerca de las estrategias de prevención, o juegos educativos. En cuanto a los videos, hay algunas buenas películas para trabajar este problema. Entre otros, cabe destacar "Mean Girls - Mean Girls - que presentaba la situación de una niña que está sometida a esa violencia y que, como una forma de venganza, comienza a hacer lo mismo.

''Ubicaciones de la intimidación''



Lugar de trabajo


La intimidación en el lugar de trabajo (a veces llamado "Adult Bullying") es descrito por el Congreso de Sindicatos del Reino Unido como:

"Un problema grave que con demasiada frecuencia la gente piensa que es sólo un problema ocasional entre los individuos. Pero el bullying es más que un ataque ocasional de la ira o la lucha. Es una intimidación regular y persistente que socava la integridad y fiabilidad de la víctima de intimidar . Y a menudo es aceptado e incluso alentado como parte de la cultura de la organización ".

Barrio

Entre los vecinos, la intimidación por lo general toma la forma de intimidación por el comportamiento de inconvenientes como el ruido excesivo que afectan el sueño normal y los niveles de vida o hacer una denuncia a las autoridades (como la policía) para incidentes de menor importancia o falsificados. El propósito de este tipo de comportamiento es hacer que la víctima se ven tan incómodo que con el tiempo se mueve la propiedad. No todos los comportamientos inconveniente puede ser caracterizada como la intimidación: la falta de sensibilidad puede ser una explicación.

Política


La intimidación entre los países se produce cuando un país decide imponer su voluntad a los demás. Esto se hace normalmente con el uso de la fuerza militar, la amenaza de la ayuda y las donaciones no serán entregados a un país más pequeño o no permitir el país para unirse a una organización comercial más pequeño.

Militar


En 2000, el Ministerio de Defensa (MOD) del Reino Unido define bullying como: "... el uso de la fuerza física o el abuso de autoridad o de intimidar a victimizar a otros o para infligir castigos ilegales." Sin embargo, se afirma que el la intimidación militar, todavía protegida investigaciones abiertas. El caso de los cuarteles de Deepcut en el Reino Unido, es un ejemplo del gobierno de negarse a realizar una completa investigación pública para una práctica intimidación militar posible. Algunos argumentan que este comportamiento se debe permitir a causa de un generalizado consenso de los expertos que los soldados son diferentes de otros mensajes. Los soldados se espera que estén dispuestos a arriesgar sus vidas, y algunos creen que su formación debe desarrollar el espíritu del cuerpo a aceptarlo. En algunos países, los rituales humillantes entre los reclutas ha tolerado e incluso han ensalzado como una " rito de paso "que construye el carácter y fuerza, mientras que en otros, la intimidación sistemática de posiciones más bajas, jóvenes o más débiles reclutas en realidad puede ser alentado por la política militar, ya sea tácita o abiertamente (dedovschina ver). Además, las fuerzas armadas rusas suelen hacer los candidatos de esa edad o con más experiencia abuso - con puñetazos y patadas - los soldados más débiles y con menos experiencia.

!!Evento no Colégio Menino Deus!!

Nessa terça-feira 27/04/2010 acontecera um evento no Colégio Menino Deus sobre o bullying onde os próprios alunos farão apresentações, exposições de cartazes, e muito mais. Sabendo que o foco desse tema é a escola, pois os maiores casos de bullying acontecem nelas.

Venham conferir e se deixe levar pelos conhecimentos que os alunos estarão passando para vocês.

Agradeço em nome da tuma da 3º série ''A'' do ensino médio.

O que fazer quando acontecer o cyberbullying?



O primeiro fato que deve ser ressaltado é que o anonimato na Internet não é absoluto. Todos os computadores conectados à rede mundial possuem um número que pode ser rastreado, o seu IP. Mesmo se o acesso for feito através de uma lan house, caso a mesma possua registro dos usuários, será possível identificar o agressor.
Quem sofreu agressão através da Internet pode preservar o maior número de provas possíveis, tirando, por exemplo, screenshots das telas com emails, mensagens ou fotografias ofensivas.
Essa etapa é muito importante, pois o dinamismo da Internet permite que o conteúdo possa ser tirado do ar ou ser mudado de endereço a qualquer momento.
Quem se sentir ofendido com alguma coisa publicada na Internet pode fazer uma notificação ao prestador de serviço de conteúdo, para que o conteúdo ofensivo possa ser tirado do ar, porém, preservando as provas dos insultos.

Cuidado com a privacidade

Assim como fora do mundo virtual, dentro da Internet os cuidados com exposição pessoal devem ser muito grandes. A divulgação de telefones, emails e endereço deve ser evitada, assim como a exposição de fotografias e vídeos pessoais. Quem se expõe demais na Internet corre mais risco de ser alvo de ofensas e piadas maldosas.
Existe uma série de sites e blogs dedicados a exposição das chamadas “pérolas” dos sites de relacionamento, onde muitas vezes as personalidades não são preservadas e as vítimas se tornam motivo de piada rapidamente. Em sites de relacionamento, evite divulgar fotografias ou vídeos seus e de sua família, ou se divulgar, apenas para pessoas nas quais confia.Tome muito cuidado com seus logins e senhas de emails, mensageiros instantâneos como o Windows Live Messenger e redes como o Orkut, não divulgue nem os empreste para ninguém. Evite conversar com alguém pela internet quando estiver com raiva, pois você pode falar coisas das quais se arrependerá mais tarde.

Atenção, pais! De olho no acesso à Internet



A maioria das escolas não permite o acesso a sites de relacionamento e chats nas dependências dos laboratórios de informática, mas não tem controle sobre o uso que os alunos fazem fora do ambiente escolar.
Portanto, se os filhos acessam a Internet em casa, cabe aos pais monitorar o seu acesso à rede mundial de computadores.
É muito importante que os pais consigam detectar se seus filhos podem ser vítimas ou até mesmo praticantes de cyberbullying, para evitar a reincidência desse tipo de comportamento ou auxiliar o adolescente a lidar com a situação.
Monitore o acesso que seus filhos fazem na internet mantendo, por exemplo, o computador em um local da casa de grande circulação
.

O que é Cyberbullying? (Conheça mais e evite esta forma virtual de intimidação e humilhação)



Apesar de ser um termo novo no Brasil, o bullying não é atual e não acontece somente na escola, também é encontrado nas universidades, no ambiente de trabalho e na vizinhança, porém, sendo mais comum entre os adolescentes. A má notícia é que essa forma de intimidação transpôs as barreiras das escolas e chegou ao meio virtual, com o nome deUma das diferenças do cyberbullying é a suposta vantagem que o agressor possui pelo anonimato que a Internet pode oferecer. A preocupação de professores e famílias reside no fato de que os insultos virtuais podem se espalhar rapidamente, contaminando todas as pessoas que conhecem a vítima.
Na Internet, as calúnias circulam através de redes sociais, emails, vídeos, blogs e fotologs, mensageiros instantâneos, entre outros, com uma velocidade muito maior do que teriam fora do mundo virtual. Os insultos podem assumir a forma de calúnias, ofensas, perseguições, rumores, boatos maldosos e imagens forjadas sobre a vítima. cyberbullying.É possível alguém espalhar emails e mensagens instantâneas fazendo-se passar por outra pessoa, insultando e disseminando intrigas e fofocas. A principal rede de relacionamentos acessada no país, o Orkut, é utilizada para expor pessoas de forma vexatória, através de comunidades ofensivas, divulgação de fotografias ou vídeos feitos sem o consentimento da vítima, entre outros.
Além das ofensas direcionadas a outros colegas, também há comunidades e tópicos criados nas redes de relacionamento, manifestando repúdio às autoridades da escola e professores, utilizando palavras de baixo calão e xingamentos. As escolas podem identificar e punir os alunos envolvidos
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''Bullying: quando a escola não é um paraíso''


Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno. Gislaine, aluna da 2ª série, de oito anos, estava faltando frequentemente à escola. Quando comparecia, chorava muito e não participava das aulas, alegando dores de cabeça e medo. Certo dia, alguns alunos procuraram a professora da turma dizendo que a garota estava sofrendo ameaças. Teria que dar suas roupas, sapatos e dinheiro para outra aluna, caso contrário apanharia e seria cortada com estilete. Carlos, da 5ª série, foi vítima de alguns colegas por muito tempo, porque não gostava de futebol. Era ridicularizado constantemente, sendo chamado de gay nas aulas de educação física. Isso o ofendia sobremaneira, levando-o a abrigar pensamentos suicidas, mas antes queria encontrar uma arma e matar muitos dentro da escola. Os casos descritos acima são reais e revelam a agressão sofrida por crianças dentro da escola, colhidos e narrados por Cleo Fante como parte de uma pesquisa sobre a violência nas escolas, publicados em seu livro “Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”. Esses e muitos outros casos de agressões e violências entre os alunos desde as séries iniciais até o ensino médio, demonstram uma realidade assustadora que muitos desconhecem, ou não percebem, trazendo à tona a discussão sobre o fenômeno bullying, o grande vilão de toda essa história. Mas o que é? Quais as causas? Como prevenir?

Bullying: comportamento agressivo também entre as meninas!!


O Bullying, termo em inglês sem equivalente em português usado para denominar atitudes agressivas intencionais e repetidas, não é tema novo. O comportamento sempre foi mais associado ao sexo masculino, no entanto, a busca por posturas semelhantes às dos meninos tem impulsionado a prática entre as garotas.

Os tipos mais comuns de bullying entre meninas são dar apelido e difamar. Aparecem também casos de exclusão, humilhação e até ameaças. O terror é quase sempre feito de forma dissimulada e, por isso, mais difícil de detectar. As vítimas mais freqüentes são as meninas que se destacam, para mais ou para menos, na beleza, na inteligência e no poder aquisitivo, ou pela cor da pele.

Ajuda - Receber apelidos foi exatamente o tormento sofrido pela estudante carioca Vanessa Brandão, 15 anos. "As meninas (e meninos também) me colocaram apelidos horríveis, como Bob Esponja, Assolan e Simpsons. Quanto mais eu sofria, mais me isolava, queria ser invisível", conta.

Para ajudar adolescentes como Vanessa, a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia) vai inaugurar até o fim desse mês, no Rio de Janeiro, o Disque Denúncia Criança e Adolescente. O número, a ser divulgado em escolas, será apenas para ouvir, aconselhar e indicar lugares e pessoas para serem procuradas.

School bullying


In schools, bullying occurs in all areas of school. It can occur in nearly any part in or around the school building, though it more often occurs in PE, recess, hallways, bathrooms, on school buses and waiting for buses, classes that require group work and/or after school activities. Bullying in school sometimes consists of a group of students taking advantage of or isolating one student in particular and gaining the loyalty of bystanders who want to avoid becoming the next victim. These bullies taunt and tease their target before physically bullying the target. Targets of bullying in school are often pupils who are considered strange or different by their peers to begin with, making the situation harder for them to deal with.
One student or a group can bully another student or a group of students. Bystanders may participate or watch, sometimes out of fear of becoming the next victim. However, there is some research suggesting that a significant proportion of "normal" school children may not evaluate school-based violence (student-on-student victimization) as negatively or as being unacceptable as much as adults generally do, and may even derive enjoyment from it, and they may thus not see a reason to prevent it if it brings them joy on some level.
Bullying can also be perpetrated by teachers and the school system itself: There is an inherent power differential in the system that can easily predispose to subtle or covert abuse (relational aggression or passive aggression), humiliation, or exclusion — even while maintaining overt commitments to anti-bullying policies.
Anti-bullying programs are designed to teach students cooperation, as well as training peer moderators in intervention and dispute resolution techniques, as a form of peer support.[citation needed]

''Bullying na internet''

O suicídio de Megan Meier, de 13 anos, após sofrer ofensas e humilhações continuadas através do site de comunicação My Space (Ler matéria no site Observatório da Infância: Bullying na Internet leva adolescente ao suicídio.) levou a uma intensa movimentação e discussão do tema nos EUA. Outros casos de possíveis vítimas, adolescentes, estão surgindo.
Pesquisas recentes mostrariam que 42% dos jovens americanos sofreram bullying na internet. Vários estados americanos estão discutindo uma legislação que considere crime o bullying na Internet. Algumas cidades já aprovaram leis nesse sentido. Uma cidade do Missouri já aprovou uma lei que considera crime o bullying através de todos os meios de comunicação eletrônica, não só a Internet, mas também as mensagens e os textos através dos telefones portáteis, por exemplo. (Veja o site http://www.newsfactor.com/).
Alguns sites estão tratando o tema "cyberbullying and suicide" em profundidade. As recomendações para os pais, abaixo, são adaptadas do site http://www.connectwithkids.com/

Jogo eletrônico incentiva o bullying entre os jovens.

No meio da rua, no centro do Recife, é possível comprar um game pirata em que os competidores são estimulados a perseguir os estudantes mais gordinhos ou os chamados nerds e a bater neles. Isso é o que se chama de bullying, um tipo de agressão gerada pela intolerância, que está nas escolas e agora também em jogos eletrônicos.

Pernambuco

As escolas públicas e privadas de Pernambuco podem ser obrigadas a incluir no projeto pedagógico o combate ao bullying. A medida está prevista num projeto de lei em debate na Assembléia Legislativa. O projeto trata da conscientização de professores, alunos e pais, sobre prevenção e diagnóstico. O texto foi elaborado por um grupo, chamado de Confraria da Educação, do qual fazem parte 300 pessoas.


Se a lei contra o bullying já estivesse em vigor em Pernambuco, provavelmente um jovem, que pediu para não ser identificado não teria as marcas que tem hoje da perseguição que sofreu. “Você passa a se sentir diminuído, totalmente excluído. Passa a se sentir nada em relação aos outros”, conta.


No caso do estudante Humberto Suassuna, que tem síndrome de Down, a direção da faculdade, onde cursa o último ano de educação física, destacou um monitor para acompanhá-lo todo o tempo. A medida foi tomada assim que se notou o comportamento dos colegas dele.

Directores, coordinadores y profesores de las escuelas!!



Si desea reducir el acoso en las escuelas, aquí tiene algunos consejos para hacerle frente.


Desde el primer día de clase, los estudiantes advierten que la intimidación no serán toleradas en las escuelas. Todo el mundo debe comprometerse a esto: no practicar y asesorar a la dirección donde hay un hecho de esa naturaleza.
Promover debates sobre el acoso en las aulas, por lo que el asunto se distribuyan de forma equitativa y asimilado por los alumnos.
Anime a los estudiantes para realizar investigaciones sobre el tema en la escuela, para aprender lo que los estudiantes, profesores y personal pienso acerca de la intimidación y cómo piensan que debería abordar esta cuestión.
Convocar las reuniones, promover reuniones o fijar carteles con los resultados de búsqueda puede ser presentado a todos los estudiantes.
Ofrecer la oportunidad para que los estudiantes crean sus propias reglas de disciplina de sus propias clases. Estas reglas, entonces, debe compararse con las normas generales de la escuela, así que no hay inconsistencias.
Del mismo modo, permiten a los estudiantes a buscar soluciones que modifican el comportamiento y el medio ambiente.
Cuando exista cualquier situación de acoso escolar, tratar de lidiar con él directamente, investigar los hechos, hablando con los autores y los objetivos. Cuando se presentan situaciones relacionadas con una causa específica, tratar de trabajar esta cuestión de manera objetiva, quizás a través de un proyecto que soluciona el problema. Evite, sin embargo, se centran en cualquier niño en particular.
En caso de aparición de la intimidación, hable con los estudiantes involucrados y decirles que sus padres serán llamados a tener lugar y la ciencia involucrada con la búsqueda de la escuela de soluciones.
Interferir directamente en los grupos donde es necesario romper la dinámica de la intimidación. ¿Los alumnos se sientan en los lugares indicados anteriormente, manteniendo lejos a los posibles autores de la intimidación, sus objetivos.
Discuta con la clase sobre el tema, discutiendo la necesidad de respetar las diferencias de cada uno. Usted debe pensar en cómo deben ser una escuela donde todos se sientan felices, seguros y respetados.

Quais são as conseqüências do Bullying sobre o ambiente escolar?


Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma conseqüência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.

Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:

- depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de "superação” do poder que os subjugava.
- seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os agrediam ou intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.

As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.

Como a família pode ajudar?

Os pais devem estar alertas para o problema – seja o filho vítima ou agressor pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico. Veja as dicas dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (Artmed).

- Mostre-se sempre aberto a ouvir e a conversar com seus filhos.
- Fique atento às bruscas mudanças de comportamento.
- É importante que as crianças e os jovens se sintam confiantes e seguros de que podem trazer esse tipo de denúncia para o ambiente doméstico e que não serão pressionados, julgados ou criticados.
- Comente o que é o bullying e os oriente que esse tipo de situação não é normal. Ensine-os como identificar os casos e que devem procurar sua ajuda e dos professores nesse tipo de situação.
- Se precisar de ajuda, entre imediatamente em contato com a direção da escola e procure profissionais ou instituições especializadas.

Bullying: ''é preciso levar a sério ao primeiro sinal''


''Bullying vai muito além da brincadeira sem graça''

Esse termo não tem um correspondente em português. Em inglês refere-se à atitude de um bully (valentão). Objeto de estudo pela primeira vez na Noruega, o bullying é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica contra alguém em desvantagem de poder, sem motivação aparente e que causa dor e humilhação a quem sofre. “É uma das formas de violência que mais cresce no mundo”, afirma Cléo Fante, pedagoga pioneira no estudo do tema no país e autora de Bullying Escolar (Artmed). Segundo ela, o bullying pode acontecer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho. “Identificamos casos de bullying em escolas das redes pública e privada, rurais e urbanas e até mesmo com crianças de 3 e 4 anos, ainda no Ensino Infantil”, comenta.

Para o presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Buylling Escolar, José Augusto Pedra, o fenômeno é uma epidemia psico-social e pode ter consequências graves. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Crianças e adolescentes que sofrem humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem ter queda do rendimento escolar, somatizar o sofrimento em doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. “Se observa também uma mudança de comportamento. As vítimas ficam isoladas, se tornam agressivas e reclamam de alguma dor física justamente na hora de ir para escola”, detalha José Pedra.

Até as testemunhas sofrem ao conviver diariamente com o problema, mas tendem a omitir os fatos por medo ou insegurança. Geralmente, elas não denunciam e se acostumam com a prática – acabam encarando como natural dentro do ambiente escolar. “O espectador se fecha aos relacionamentos, se exclui porque ele acha que pode sofrer também no futuro. Se for pela internet, no cyberbullying, por exemplo, ela ‘apenas’ repassa a informação. Mas isso o torna um co-autor”, completa Cléo Fante.

O bullying, de fato, sempre existiu. O que ocorre é que, com a influência da televisão e da internet, os apelidos pejorativos foram tomando outras proporções. “O fato de ter consequências trágicas, como mortes e suicídios, e a falta de impunidade proporcionou a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema”, aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro “Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil”.

Tipos de bullying


Los matones principalmente utilizan una combinación de intimidación y humillación para atormentar a los demás. A continuación se presentan algunos ejemplos de las técnicas de intimidación:

* Insultar a la víctima, acusando a la víctima sistemática de contar para nada.
* Repetidos ataques físicos contra una persona, ya sea contra su cuerpo o propiedad.
* Interferir con los bienes personales de una persona, libros o útiles escolares, ropa, etc, dañándolo
* Divulgación de rumores negativos acerca de la víctima.
* Insultar a la víctima sin ninguna razón.
* Hacer que la víctima hacer lo que quiera, amenazando a la víctima a seguir las órdenes.
* Coloque a la víctima en una situación problemática con alguien (generalmente una autoridad), o conseguir una acción disciplinaria en contra de la víctima, por algo que no ha cometido o ha sido exagerado por los matones.
* Hacer comentarios despectivos acerca de la familia de una persona (especialmente la madre), en el lugar de origen de alguien, apariencia personal, orientación sexual, religión, origen étnico, nivel de ingresos, nacionalidad o cualquier otra inferior deduce que el agresor ha tomado la ciencia.
* Aislamiento social de la víctima.
* Utilice tecnologías de la información a la práctica cyberbullying (crear páginas falsas de la víctima sobre los sitios de redes sociales, publicar fotos, etc.)
* El chantaje.
* Las expresiones amenazantes.
* Grafitagem despectivo.
* El uso del sarcasmo evidente para hacerse pasar por un amigo (a un extraño), garantizando el control y la posición en relación con la víctima (ocurre con frecuencia después de que el matón de evaluar lo que la persona es una "víctima perfecta").

Como evitar o Bullying?

Para evitar o bullying os pais têem um papel muito importnte, devendo estar atentos a sinais que possam denunciar esta prática, sendo o seu educando o vitima ou o agressor. Por isso deverá estar atento aos seguintes sinais:
-se o seu filho tem alguma característica na sua personalidade ou na sua fisionomia que o coloca na situação de ser “alvo fácil”, procure um psicólogo.
-esteja atento, observe o seu filho a brincar com os outros colegas, solicite aos professores o parecer deles.
-não se torne hiper-protector, mas vigie com atenção
-não se esqueça que o seu filho pode precisar de ajuda
-se o seu filho é muito agressivo, esteja atento, ele pode ser autor de Bullying a não ter consciência do sofrimento que provoca nos outras crianças.

''66% of Brazilian students have committed or suffered bullying in the last six months''





Have you ever witnessed a scene of bullying.
Scrolls when someone else messed up regardless of her feelings (and does again and again!). And not just in their school: 66% of Brazilian students have committed or suffered bullying in the last six months. To understand how this behavior is bad, we heard the three sides of a story that could be yours. Then turn the page to see how to face this problem. The recommendations are the psychologist Jehoshaphat Moreira da Cunha, UFPR, who defended a thesis on bullying made in 2008.

''Apodos''



Por lo general, un alias (apodo) se le da a alguien por un amigo, debido a una característica única de él. En algunos casos, la adjudicación se hace por una característica que la víctima no quería que se promociona como una verruga o de alguna manera oscura parte del cuerpo. En casos extremos, los maestros pueden ayudar a popularizarlo, pero esto se percibe generalmente como inocuos o el golpe es demasiado sutil para ser reconocida. No hay discusión sobre si es peor que la víctima conoce o no el nombre con que se le llama. Sin embargo, un apodo a veces puede llegar a ser tan vergonzoso que la víctima tendrá que moverse (escuela, residencia o de ambos).

Entrevista: Allan Beane por Claudia jordão

ENTREVISTA 21/4/10

Allan Beane
"As escolas fecham os olhos ao bullying"
Um dos maiores especialistas em violência entre estudantes diz que a omissão dos educadores é fator decisivo para o aumento de casos
Claudia Jordão
Quem pensa que o universo infantil é povoado exclusivamente de inocência, ingenuidade e ausência de maldade sente um baque cada vez que notícias sobre bullying

quando crianças agridem verbalmente, fisicamente e psicologicamente seus colegas – são divulgadas. Nessas últimas semanas, os casos se intensificaram. Em março,

a princesa Aiko, filha de 8 anos do herdeiro do trono no Japão, o príncipe Naruhito, faltou seis dias na escola por causa de dores de estômago e ansiedade depois

de ser zombada pelos coleguinhas. Semanas depois, nove adolescentes foram indiciados após o suicídio de uma garota de 15 anos supostamente motivado por bullying

nos Estados Unidos. E, desde o início de abril, o País de Gales investiga 23 crianças em caso de agressões e abusos sexuais contra uma colega de classe. Detalhe:

algozes e vítima têm apenas 6 anos. Isso para ficar nos casos que ganharam os holofotes.

"Quando a criança conta aos pais que está sofrendo bullying, geralmente já é assediada há muito tempo"
No Brasil, situações de violência entre alunos acontecem diariamente. Referência mundial no assunto, com sete livros publicados, além de 36 anos de experiência
como
educador da Murray State University (Kentucky, EUA), o americano Allan Beane, 60 anos, afirma que o bullying sempre existiu, mas nunca foi tão frequente e cruel.

Com a demanda, ele presta consultoria em quatro investigações criminais e cinco ações judiciais – além de dar palestras sobre o tema e de ter desenvolvido um método

anti-bullying para escolas. Beane, que acaba de lançar no Brasil o livro "Proteja Seu Filho do Bullying", fala com um triste conhecimento de causa. Ele perdeu o

filho há dez anos por consequências indiretas da violência praticada nas escolas.

"A existência de um "melhor amigo" reduz drasticamente a duração e o sofrimento da vítima do bullying"
Istoé -
Hoje em dia acontecem mais casos de bullying do que anos atrás?
Allan Beane -
Allan Sim, eles têm acontecido com mais frequência e numa intensidade cada vez maior. Aos poucos, as pessoas estão percebendo que o bullying rouba a infância das

suas vítimas. Quando são alvo de tamanha crueldade por parte dos colegas, as crianças podem desenvolver distúrbios alimentares, ansiedade, stress pós-traumático,

fobia escolar e, muitas vezes, se machucam ou se suicidam.
Istoé -
O bullying pode levar ao suicídio?
Allan Beane -
Dados apontam que 30% dos suicídios entre jovens são causados pelo bullying. Mas acredito que esse número seja maior. Só eu já conheci 19 jovens que sofreram bullying

e tentaram se matar. Meu filho morreu há dez anos e, de lá para cá, o caso mais chocante que soube foi o de uma garota que se enforcou no armário de seu quarto.

Mas, independentemente do grau de gravidade, me choco sempre que ouço relatos de agressões da boca das próprias crianças e vejo lágrimas rolarem de seus rostos.

E elas vão continuar a adoecer, se matar ou matar seus pares se nós, adultos, permitirmos que isso continue.
Istoé -
Por que está havendo esse aumento de ocorrências?
Allan Beane -
Há uma série de razões que contribuem para que uma criança se torne cruel. Os pais adotam hoje ou uma postura permissiva demais ou agressiva em demasia. Portanto,

há cada vez mais filhos carentes de autocontrole. Além disso, os adultos têm se esquecido de ensinar uma regra de ouro: "Trate o outro da maneira que gostaria de

ser tratado. "As crianças estão apáticas e insensíveis. Às vezes, por exemplo, têm permissão para maltratar animais – e se são impiedosas com os animais tendem
a
ser impiedosas também com as pessoas. Há ainda a questão da sociedade, cada vez mais violenta. As novas gerações parecem ser insensíveis à violência, de tão acostumadas

que estão a ela.
Istoé -
Como acontece o bullying?
Allan Beane -
O bullying é uma forma de comportamento agressivo, que é intencional, doloroso (física, emocional e psicologicamente) e persistente. Ou seja, geralmente, acontece

repetidamente. A vítima pode ser agredida fisicamente, com socos, tapas, empurrões. Também pode ter seus pertences destruídos ou roubados. Pouca gente sabe, mas

é muito comum que crianças forcem a cabeça de colegas para dentro do vaso sanitário e deem descarga, por exemplo. Além disso, há o cyberbullying, no qual a tecnologia

é usada para a propagação da violência. Nesse caso, a criança é agredida e um vídeo com a cena de violência é postado na web.
Istoé -
E como identificar se uma criança está sofrendo o bullying?
Allan Beane -
A vítima do bullying costuma ter um repentino desinteresse pelos estudos. Seu aproveitamento escolar diminui e isso aparece nas notas. Ela parece feliz nos finais

de semana e infeliz durante a semana. Prefere a companhia de adultos e passa a reclamar de dor de cabeça e de barriga, por exemplo. Algumas apresentam insônia ou

pesadelos. Voltam para a casa machucadas ou com os pertences destruídos. Ao menor sinal, os pais devem intervir. Quando a criança conta o que está sofrendo, geralmente,

já é assediada há muito tempo.
Istoé -
Qual é o perfil da criança que sofre bullying?
Allan Beane -
Crianças malvestidas, com roupas sujas, de tamanhos maiores ou menores, atraentes ou não, acima do peso, abaixo do peso, negras, com orelhas de abano, nariz grande.

Tudo é motivo para ataque, desde que a criança agredida "entre no jogo", demonstrando medo. A vítima também costuma ser sensível, tímida e com dificuldades de relacionamento.
Istoé -
E a descrição da criança que pratica?
Allan Beane -
São aquelas que gostam do poder e de ter controle sobre a situação. Amam ganhar e odeiam perder – isso é perceptível em jogos e brincadeiras. Ficam excitadas quando

outras pessoas discutem e costumam estimular disputas. Têm sangue-frio durante as brigas e não sentem remorso depois delas. Desobedecem regras e costumam desafiar

os adultos.
Istoé -
Em qual idade escolar costumam acontecer mais casos?
Allan Beane -
Nos Estados Unidos, entre o sexto e o oitavo ano (equivalente ao brasileiro no ensino fundamental). Mas pode começar já aos 3 anos de idade.
Istoé -
Meninos e meninas praticam e lidam com o bullying de maneira diferente?
Allan Beane -
Meninos e meninas agridem verbalmente – zombando, xingando, passando trote – e intimidam. Mas existem diferenças. Meninos tendem a agredir fisicamente com mais
frequência.
E as meninas costumam agir pelas costas, tecendo comentários depreciativos sobre seus colegas. Além disso, elas disfarçam melhor – na frente de adultos parecem

boazinhas.
Istoé -
Na tentativa de ajudar, muitos pais cujos filhos sofrem bullying procuram a criança agressora e os pais dela para uma conversa. É uma boa solução?
Allan Beane -
Essa estratégia só funciona quando o agressor tem pais conscientes, que se preocupam com a questão e se empenharão em resolvê-la. Infelizmente, nem sempre é assim.

Tem pai que sente orgulho do filho valentão, que bate e xinga.
Istoé -
Como os pais devem agir então se o filho é vítima?
Allan Beane -
O melhor a fazer é conversar com a criança, ouvi-la, apoiá-la. Muitas vítimas do bullying acreditam merecer as agressões porque são gordas, negras, feias. Uma reunião

com a direção, professores e monitores da escola é fundamental. Eles devem ter paciência, mas exigir ação. Além disso, precisam aconselhar o filho a evitar andar

sozinho pela escola. Se estiver acompanhado de um grupo, a chance de sofrer bullying é menor. A existência de um "melhor amigo" reduz drasticamente a duração e
o
sofrimento do bullying. E, se possível, os pais devem prestar queixas formais.
Istoé -
No livro "Proteja Seu Filho do Bullying", o sr. fala da importância de as crianças treinarem lutas marciais. Isso indica que elas devem revidar?
Allan Beane -
Geralmente, quem sofre bullying é menor e mais vulnerável psicologicamente que seus pares. Algumas vítimas também têm baixa autoestima. Quem pratica o bullying
as
escolhe porque pode machucá-las e controlá-las. A atividade física torna a criança mais forte e contribui para aumentar sua confiança. Por outro lado, desencorajamos

as artes marciais quando não são promovidos a paz, o autorrespeito e o respeito ao próximo. Crianças não devem responder ao bullying de forma agressiva porque,
geralmente,
torna o revide mais rápido e mais violento. A ideia é prevenir para que ela não seja agredida e fazer com que ela lide melhor com as questões que envolvem o tema.
Istoé -
O que fazer quando o próprio filho é o agressor?
Allan Beane -
Esse é um assunto delicado, pois, muitas vezes, as crianças reproduzem o que vivem em suas próprias casas, o que vem a ser um importante desencadeador para a agressividade.

Nesses casos, os pais não querem fazer nada, pois não reprovam a atitude de seus filhos. Mas, ao mesmo tempo, também há bons pais com filhos praticando bullying.

Aí é preciso conversar e tentar entender o porquê desse comportamento da criança. Também é preciso fazer uma reflexão sobre como se está educando. Algumas vezes,

é necessário ajuda profissional.
Istoé -
Como explicar a passividade de alguns educadores diante dos casos de violência dentro das próprias escolas?
Allan Beane -
As escolas fecham os olhos ao bullying. Às vezes, os educadores sabem o que acontece e ignoram. Ou dizem que aquilo não existe nas suas escolas. Acho que as instituições

de ensino deveriam intensificar a supervisão. Ou estabelecer programas anti-bullying. Só não há desculpa para não agir.
Istoé -
Pessoas que praticam bullying na infância são assediadoras na vida adulta?
Allan Beane -
Crianças que machucam crianças tendem a virar adultos que machucam adultos. É muito difícil transformar uma criança agressiva num adulto tranquilo. Ela pode crescer

e agredir seus filhos e animais.
Istoé -
Como se interessou em estudar a prevenção do bullying?
Allan Beane -
Meu filho Curtis sofreu bullying no sétimo ano e no colegial. Na primeira vez, o mudei de escola. Quando estava começando a se adaptar, sofreu um acidente de carro.

Eu e minha esposa tivemos de autorizar a remoção de dois dedos e um terço de sua mão direita. Ele tinha 15 anos e aquilo mudou a sua vida. Quando voltou para a
escola,
muitos colegas o apoiaram e o incentivaram. Infelizmente, muitos foram cruéis. O bullying contribuiu para sua depressão e ansiedade e sua necessidade de partir
para
as drogas. Ele tinha um problema no coração, que não sabíamos, teve uma parada cardíaca e morreu. Ele não se matou. Ele tinha as chaves do seu carro na mão, ia

procurar ajuda.

Istoé -
Depois de estudar tanto o tema, acredita que seria capaz de livrar seu filho do bullying, caso estivesse vivo e sofresse com isso hoje?
Allan Beane -
Sem dúvida. Desde a morte do meu filho, meu projeto de vida, e da minha mulher, é levar luz à escuridão que é a vida de crianças que sofrem diariamente o bullying.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

'Bullying' se torna problema sério nas escolas.



Preocupado com o fato de o bullying não ser tratado adequadamente nas escolas, um projeto de lei no qual propõe a criação de um programa para capacitar pais e professores a lidar com o tema. Sua intenção é fazer com que a Secretaria de Educação promova palestras para que os pais aprendam a identificar se os filhos são vítimas de bullying (ou agressores) e para que os professores saibam evitá-lo. O educador não deve, por exemplo, contar piada preconceituosa nem expor o aluno, “Muitas vezes, ele intensifica o problema ao dizer coisas como ‘se ela é gorda, você não tem nada a ver com isso’.” A vítima deve sempre denunciar, uma vez que o silêncio estimula a agressão.

Os responsáveis pela escola também podem ser processados e obrigados a indenizar a vítima caso se constate negligência. Já quem quiser denunciar um episódio de bullying pode fazê-lo pelo Disque-Denúncia, da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Basta ligar 100 de qualquer lugar do Brasil e o caso será encaminhado para o Conselho Tutelar do município e para o Ministério Público.

“Gostaria de ir para um colégio onde as pessoas se tratassem bem. Que me fizesse sentir vontade de chorar ao ter de deixá-lo, e não alívio” (V. O., 11 anos)

''Diga não ao Bullying''


As agressões entre crianças e jovens é assunto sério. Trata-se do Bullying. Se você é pai ou mãe precisa estar informado a respeito. Se seu filho ou filha volta para casa e se queixa continuamente de agressões que recebe pesquise para saber o que está acontecendo, marque uma conversa com a professora, depois com a coordenadora pedagógica se as queixas persistirem. Se você costuma deixar seu filho/filha na porta da escola, mude seu comportamento e chegue uns 20 minutos mais cedo, estacione e entre na escola, se despeça do seu filho mas fique por perto para observar seu comportamento e dos colegas. Não espere, aja! Peça ajuda caso não saiba o que fazer.

Agressor (como combater essa situação)



Não são apenas as vítimas do bullying que têm o seu desempenho escolar prejudicado por causa dessa prática. O agressor não vai para a escola buscar o aprendizado, mas sim a afirmação social perante os colegas. O estudante sente que precisa agredir para se auto-afirmar, e assim acaba perdendo o foco do seu aprendizado.A repercussão da prática do bullying em longo prazo é tão grave para os autores quanto para as vítimas. É verificado que participar dessas agressões pode levar a adoção de comportamentos de risco durante a vida adulta, como consumo de álcool e drogas, e até mesmo a violência explícita, agir de maneira agressiva em relação aos colegas pode gerar instabilidade no emprego e a perda de espaços importantes no mercado de trabalho. Portanto, se você já colocou apelidos em colegas, se mantém comunidades virtuais para ridicularizar os alunos de quem você não gosta e se você já agrediu ou foi complacente com alguma agressão entre estudantes, é bom ficar ligado: manter um relacionamento mais leve com os seus companheiros de classe pode ser importante para o seu futuro. Aqui vão umas dicas de como fazer isso melhor: Tente colocar a agressividade e a ironia de lado para ressaltar outras características da sua personalidade, que possam trazer o reconhecimento esperado do seu grupo de amigos, mas sem ferir ou magoar outros estudantes. Nem pense em repetir com outros o que um dia fizeram com você - como os problemas de ser um praticante do bullying são tão graves quanto os de ser uma vítima, não vale a pena agredir outros estudantes para se defender das agressões. Melhor ser um multiplicador da idéia de que essa é uma forma de violência prejudicial a todos do que simplesmente tentar tirar vantagem da situação. E lembre: agredir e ridicularizar os amigos não é a única maneira de encontrar reconhecimento social.

Vítimas do bullying


Ao sofrer a violência do tipo bullying, tanto as crianças como os adultos, sozinhos, não têm como se defender. Os colegas, embora digam repudiar esse tipo de violência psicológica e sentirem pena, declaram que nada podem fazer para defendê-la, com medo de serem a próxima vítima.
Muitas crianças vítimas de bullying desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola quando esta nada faz em defesa da vítima.A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de violência psicológica.Além de conviver com um estado constante de pavor, uma criança ou adolescente vítima de bullying talvez sejam as que mais sofrem com a rejeição, isolamento, humilhação, a tal ponto de se verem impedidas de se relacionarem com quem ela deseja, de brincar livremente, de fazer a tarefa na escola em grupo, porque os mais fortes e intolerantes lhe impõem tal sofrimento. Também faz parte dessa violência impor à vítima o silêncio, isto é, ela não pode denunciar à direção da escola nem aos pais, sob pena de piorar sua condição de discriminada. Pais e professores só ficam sabendo do problema através dos efeitos e danos causados, como a resistência em voltar à escola, queda de rendimento escolar, retraimento, depressão, distúrbios psicossomáticos, fobias, etc.
Depois de muito se informar sobre esse assunto, surge a dúvida: O que fazer em relação ao bullying?Os pais devem apoiar o filho, abrindo espaço para ele falar sobre o sofrimento de estar sendo rejeitado pelos colegas.Obrigar o filho a enfrentar os agressores pode não ser a melhor solução, visto que ele está fragilizado, ou seja, corre o risco de sofrer uma frustração ainda maior. Mas, fazer de conta que não existe bullying ou outro tipo de violência psicológica na escola é, no fundo, autorizar a prática de mais violência. É preciso estar atento para o risco de suicídio onde a vítima sem auto-estima alucina tal ato como ‘saída’ honrosa para o seu sofrimento.
Quando a violência ocorre na escola cabe aos pais conversar com a direção. É dever desta instituição ensinar os conhecimentos e promover a inclusão social e psicológica. A escola e a universidade jamais devem fazer vistas grossas sobre os casos de intolerância de violência psicológica ou física. A escola, principalmente, deve ter uma atitude preventiva contra o bullying, começando pela conscientização e preparação de professores, funcionários, pais e alunos. Por um lado, é preciso apoiar as crianças vítimas e, por outro, é imprescindível fazer um trabalho especial com as pessoas propensas para cometer violência contra os colegas, professores e funcionários.
Os pais e professores devem estar atentos sobre a possibilidade real de conviver com uma vítima silenciosa de qualquer tipo de violência, como também conviver com o(s) agente(s) dessa violência. (Se a instituição de ensino não tomar providências, cabe aos pais ou responsáveis denunciar a violência ao Conselho Tutelar, pode até mover um processo junto a Justiça, cobrando do agressor a reparação por dano moral ou físico). Criança ou adolescente que repete atos de intolerância e de violência para com o próximo pode estar sendo “autorizada” pelos pais que a vêem positivamente como “esperta”, “machão”, “bonzão”, “fodão”, etc. O adulto que pratica bullying pode estar sendo influenciado por uma organização perversa do trabalho burocrático, ou por um grupo que usa a intolerância como meio de expressão política. É preciso estar muito atento aos grupinhos informais de traços neofascistas, as gangs, porque a afirmação da sua identidade narcísica é conseguida por meio da intolerância, da discriminação e da violência.

O que é bullying?


Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
-O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.
Escolas: Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.
Local de trabalho: O bullying em locais de trabalho é um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é freqüentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização.
Vizinhança: Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.